CAPITÃO FURACÃO
O programa infantil comandado por Pietro Mario estreou no mesmo dia em que a emissora foi ao ar e foi o primeiro a registrar altos índices de audiência em meados dos anos 60 .
De Jaqueta azul, quepe e longa barba branca, Furacão girava o leme de um lado para o outro enquanto lia cartas e mandava mensagens, falava sobre os segredos do mar, organizava gincanas e apresentava desenhos animados.
O programa saiu de cena para ceder lugar para Vila Sésamo.
Ir à TV Globo nos anos 60 era um verdadeiro evento para criançada. Elas chegavam à porta da emissora, na Rua Von Martius, 22, Jardim Botânico, às 15h30 para participar do programa infantil do "Capitão Furacão", que só entraria no ar às cinco horas da tarde. Enquanto aguardavam na fila, viviam momentos de euforia com os artistas que entravam ou saiam das gravações nos estúdios da emissora. Nesse entra e sai podiam ver e até encher o saco de Chacrinha, Dercy Gonçalves, Yoná Magalhães, Leila Diniz, Ziembinski, Carlos Alberto, Glória Menezes, Tereza Amayo, Miriam Pérsia, Miriam Pires, enfim, um mundo mágico para elas.
Porém, era no Estúdio C, que fazia parte da sede na Globo na época, que estava o grande barato do evento: o bom e velho Capitão Furacão. Todos sabiam que sua barba azul era postiça, mas aceitavam como se ela fosse verdadeira e branca. Enquanto o Capitão girava o leme de um lado para o outro lia as cartas, mandava mensagens e organizava gincanas. E a criançada se divertia bebendo os refrigerantes Crush, Grapette, Sukita, Fanta Laranja, e os inesquecíveis bolos da confeitaria Gerbô. Estava armada a festança e ainda podia se comemorar o dia do aniversário no programa.
Ir à TV Globo nos anos 60 era um verdadeiro evento para criançada. Elas chegavam à porta da emissora, na Rua Von Martius, 22, Jardim Botânico, às 15h30 para participar do programa infantil do "Capitão Furacão", que só entraria no ar às cinco horas da tarde. Enquanto aguardavam na fila, viviam momentos de euforia com os artistas que entravam ou saiam das gravações nos estúdios da emissora. Nesse entra e sai podiam ver e até encher o saco de Chacrinha, Dercy Gonçalves, Yoná Magalhães, Leila Diniz, Ziembinski, Carlos Alberto, Glória Menezes, Tereza Amayo, Miriam Pérsia, Miriam Pires, enfim, um mundo mágico para elas.
Porém, era no Estúdio C, que fazia parte da sede na Globo na época, que estava o grande barato do evento: o bom e velho Capitão Furacão. Todos sabiam que sua barba azul era postiça, mas aceitavam como se ela fosse verdadeira e branca. Enquanto o Capitão girava o leme de um lado para o outro lia as cartas, mandava mensagens e organizava gincanas. E a criançada se divertia bebendo os refrigerantes Crush, Grapette, Sukita, Fanta Laranja, e os inesquecíveis bolos da confeitaria Gerbô. Estava armada a festança e ainda podia se comemorar o dia do aniversário no programa.
Durante o programa eram exibidos os seriados do “Super-Homem”, “Os Três Patetas” e os desenhos de Hanna-Barbera, como” "Tartaruga Touché”, "Lippi, o Leão”, e “Wally Gator”, entre outros.
O “Capitão Furacão” estreou no mesmo dia que a emissora foi ao ar. Portanto, foi também o primeiro programa infantil a registrar bons índices de audiência da Globo. Ficou no ar de 1965 a 1970, de segunda a sexta-feira, das 17h às 19h.
Nesta época o ator Pietro Mário que vivia o personagem do Capitão, era apenas um jovem de 26 anos, por isso usava a barba postiça. Elizângela foi a mais famosa ajudante do Furacão, passando a dividir a atração a partir do segundo ano.
O sucesso do programa tão grande, principalmente levando-se em consideração que ele alcançava apenas o Grande Rio, Minas e Espírito Santo (nessa época ainda não existia a transmissão por satélite), que motivou a TV Tupi a criar um personagem nos moldes do “Capitão Furacão”: o “Capitão Aza”, interpretado por Wilson Vianna.
Quando o Capitão saiu do ar a Globo lançou o seriado “Vila Sésamo”. Nessa época, Pietro Mário levou o seu Capitão para a TV Rio, onde passou a se chamar “Clube dos Grumetes”, ficando no ar por mais seis meses.
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